Em virtude do meu livro de poesia, Coletânea de Devaneios, ter sido lançado à pouco tempo, decidi fazer um passatempo de lançamento.
Então, isto funciona assim: em baixo podem ler o poema "Autopsicografia" de Fernando Pessoa. As cinco primeiras pessoas a escreverem correctamente, nos comentários desta mensagem, o número de dores a que Pessoa se refere nesse poema recebem uma versão digital da Coletânea (será enviada uma versão em pdf aos vencedores, a não ser que prefiram outro formato como mobi ou epub).
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Luís.
Creio eu que ele se refere a dor física , emocional e espiritual sendo que nesta última é uma dor muito peculiar vindo das experiências e evolução de cada um. Sendo assim cada leitor vai ter uma interpretação diferente. Deixo aqui meus parabéns pela iniciativa e pelo belo trabalho meu amigo ! um forte abraço
ResponderEliminarMuito obrigado, Sandro amigo! Lamento é ter de te informar o que o número de dores que apresentaste está incorrecto :)
EliminarUm forte abraço!
Se errar é humano então eu estou no caminho certo kkkkkkk mas o certo é que gostei da sua iniciativa ....abraços !
EliminarEhehehe, é esse o espírito :P
EliminarSão 4 o número de dores a que o poeta se refere! :) Estarei certa? :)
ResponderEliminarParabéns pelo blogge :)
Lamento, mas vou ter que te deixar na expectativa já que ainda não se encontraram todos os vencedores :)
EliminarUm muito obrigado pelo comentário e o elogio ;)
Não há dor alguma. Sendo o poeta um fingidor, finge a dor para construir o poema.
EliminarAbç, Luiz!
É um bom raciocínio Daniel, tal como o do Sandro. No entanto, lamento contradizer-te. Existe mesmo dor, e mais do que uma. Dei uma pista no seguinte post: http://planopalavras.blogspot.pt/2013/10/poema-mestre-da-farsa-pista-para-o.html.
EliminarSão duas as dores. Por um lado a dor real e por outra a dor fingida. Apos ter sentido a dor real, física, o poeta transforma essa dor em dor imaginada que é descrita através de imagens. O poeta acaba por intelectualizar a dor que acaba por ser a única dor a que os leitores têm acesso.
ResponderEliminarAbraço, Ana
Meio muito bem, Ana. Da parte do poeta, realmente é esse o número de dores. Mas o leitor também apresenta um número de dores, que é igual ao do poeta como já disse na minha mensagem mais recente. Por isso Ana e restante malta que nos lê, quantas dores são no total? :)
EliminarTalvez seja a dor que o poeta finge chegando até a acreditar que ela seja real. Esta é a primeira.
ResponderEliminarA segunda dor é aquela sentida pela leitor, devido a arrumação das palavras em versos e a terceira é a dor real que o poeta sente, mas usa os versos para entreter o coração.
Sei que esta não é a resposta. Mas gostei do meio de promover interação com os muitos pensamentos. Agradeço a oportunidade.
De nada ;) E bom raciocínio, bastante perto. Bem, vou aqui dar a resposta depois de tantas repostas perto do alvo:
EliminarSão quatro as dores, como disse a Isabel Neto. Primeiro temos a dor real que o poeta sente. Depois, temos a dor fingida, já que para o poeta para a dor real se elevar ao plano da arte tem de ser fingida, expressa em linguagem poética.
Da parte do leitor há uma dor real da sua parte, e também uma dor lida. Esta é uma dor intelectualizada que provém da interpretação do leitor.
Um muito obrigado aos participantes, pelo seu interesse. :)