terça-feira, 18 de março de 2014

O Fotógrafo do Jardim - Poema II

Como tinha já referido no meu post anterior, pretendo calcorrear convosco (poema a poema) o caminho que separa o Fotógrafo do Jardim do seu amor. Que vos parece, amigos leitores?


O poema inicial desta viagem já foi aqui apresentado, neste blogue, sob o título "O Fotógrafo". Por isso, deixo-vos com o Poema II:

Após na mesma cidade
Muito calcorrear,
O fogo de um fotógrafo
Tende a gelar.

Tudo visto,
De todas as posições revisto,
A cidade imóvel
Nada mais tem para nos dar.

Para a inércia combater
As objectivas viram-se
Para as nossas gentes,
Fonte de originalidade e diversidade.

Agora da humanidade
Sou repórter,
Resoluto cronista
Da Arte que são as pessoas.


Sempre vosso,
Luís.

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